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segunda-feira, 17 de maio de 2010

O mal da vida é não andar de moto


Hoje estou me sentindo um pouco mal... Certamente algo que comi (ou bebi) demais ou de menos.

A primeira coisa que pensei, com uma dor de cabeça desgraçada, que me acompanhou durante toda a noite, foi: e se eu hoje estivesse com minha família, em hotel meio fuleiro, lá pelo meio da América Central, e não tivesse outra escolha a não ser ir deste para hotel um pouco melhor, alguns quilômetros adiante? Levantaria e seguiria assim, meio mal como estou, para seguir sobre a moto? Ou ficaria ali até melhorar?


É este o meu projeto para o futuro. Pegar a esposa, o filhote e rodar o mundo em duas rodas. Ele comigo? Minha esposa em outra moto? Eu com minha esposa em uma moto? Ele em outra? Cada um em sua própria moto? O que importa? O importante é irmos todos de moto!


De imediato, ao pensar sobre isto, tive uma leve melhora. Certamente eu subiria na moto, um pouco mais contente, e iria atrás do tal de hotel, da nova cidade, como em busca de nova vida.


Há dias em que o trabalho deveria ser facultativo. Há dias que, mesmo sem atestado médico, o ser humano deveria ter a alternativa de ir ou não laborar as 8 horas diárias. Pois não é raro que uma simples andada de moto melhore bastante o seu dia.


A cabeça e os olhos ainda pesam, o estômago ainda está meio revirado... Minha casa fica há 5 minutos a pé do meu trabalho. Mas quer saber? De tarde dou uma volta maior, só para fazer de conta que moro mais longe, e venho trabalhar de moto! Se isso não me fizer melhorar, então mais nada irá.


O mal da vida, é não andar de moto.


quarta-feira, 24 de março de 2010

AeK MotoAdventures

Motos?
Sim, obrigado!
Duas ou três porções para mim, por favor...
Comecei devagar - ou não - numa Shadow VT 600, andando pelas loucas ruas do Rio de Janeiro, por vezes me perdendo pelas favelas, quando o povo me olhava com cara de "Coitado, está perdido", e não raro os "mano" apontavam o caminho de volta ao asfalto. Estivesse com outra moto seria diferente? Talvez sim, talvez não. Hoje, casado e com filho, não pretendo renovar a experiência.
Eram dias de coragem, dias de andar de shadow... Boa moto. Péssima moto!

Motos? Sim, obrigado! Veja três porções para mim, por favor! E quando me dei por conta...


Lá estavam elas. As três enfileiradas, em formação na minha garagem, onde apenas seis rodas permaneciam em contato com o solo.
Carro?
Não, obrigado!
Vamos de moto para onde for.
Até o fim do mundo, se necessário.
E sempre é.
Ao menos para um motociclista, que por si só, já não é ser inserido na média da população. Ele é de início diferente, não só por ser, mas por querer ser. Ele é aquele que dá risada por estar pilotando na chuva, enquanto outro passa emburrado em um carro fechado, no conforto do ar-condicionado.
Ou no conforto da música ambiente, encerrado em sua gaiola de metal, enquanto o motociclista, como pássaro, vai montado nas asas do vento.
Mesmo antes de emparelhar com aquele motorista, o motociclista já sabe até mesmo se aquele está a fumar. Sente os cheiros no ar... Se houver chuva à frente, também pelo olfato o motociclista prevê o que lhe espera pelo caminho. Pode-se dizer que ele "vive" o caminho, vive a viagem. Ele ali está a cada momento, a cada quilômetro e não simplesmente vai. Quem vai é o motorista, com hora para chegar. Já o motoqueiro... Ah, esse louco incurável!


Talvez seja eu que viajei pouco na vida e esqueci de ver aqueles que, afastando-se, batem fotos do próprio carro, pairando em meio à paisagem.
Talvez eu não saiba da metade dos prazeres, da segurança e do conforto de viajar em um bom carro.
Mas, raios! Esse sentimento de insegurança e desconforto dentro de um carro não passa nunca!
Case-se com uma mulher belíssima que aceite suas loucuras e, quem sabe, formes siglas, empresas, sonhos:


A&K MotoAdventures
Onde moto não é mero transporte...