quinta-feira, 17 de julho de 2014

Desmanche de motos, agora "legalizado". Solução ou piada?

Preocupadas com o crescente número de assaltos à mão armada de motociclistas sobretudo em São Paulo, muitas vezes com consequências funestas, as autoridades resolveram tomar uma Providência...

Na verdade, talvez a imagem ao lado, do bom aguardente mineiro, seja a única coisa que explica a tal "Lei do Desmanche", aprovada às pressas nas vésperas do período de eleições para, quiçá, garantir alguns votos a um governo cada vez mais desacreditado em terras tupiniquins. 

Com todo respeito às autoridades e aos que votaram na risível lei, aprovando-a, isso é o mesmo que tomar um bom porre para pretender se curar de enxaqueca ou de uma crise de cirrose, de ataque do fígado. O mesmo que querer - como se fez - dificultar o porte de arma ao cidadão de bem para ver se a criminalidade, a bandidagem e os latrocínios com o uso de arma de fogo diminuem. 

Isto sem querer defender ou entrar no mérito da igualmente malfadada "lei do desarmamento".

Uma verdadeira piada, de péssimo gosto, que em nada é capaz de beneficiar o cidadão, o contribuinte, no máximo só auxiliando uma outra categoria de ladrões, estes talvez ainda piores do que aqueles que lhe tomam um bem sob a ameaça de uma pistola. Mais uma lei num país onde alguns poucos pensam que uma nova lei - como se não bastasse as milhares de outras já existentes -  é capaz de resolver problemas sociais, entre os quais o de segurança pública. 

Foi nesse cenário de bandalheira, enquanto uma Copa do Mundo rolava desviando a atenção de muitos, que a Lei Estadual 15.276/14 com início de vigência no dia 1º desse mês chegou muda, quase calada, para desespero de quem entende um pingo sobre leis - e como elas são feitas - nesta terra devassada pela corrupção, onde o funk ostentação ganha notas de celebridade diante da impunidade à apologia ao crime e leva delinquentes sem futuro a quererem também ostentar de maneira rápida e fácil, para se dizer o mínimo e manter a educação em nosso blog. 
 

Enquanto você dormia, eles te...

Bom. Deixa prá lá. Para bom entendedor uma frase incompleta já vale. Os que precisam de maiores explicações, mais detalhes, não vão entender de qualquer forma. Nem eu teria condições de explicar, porque a raiva não permitiria fazê-lo de maneira tranquila.

Prevendo do "desmanchador" o cumprimento de uma série de obrigações, como possuir contrato social; inscrição como contribuinte no CNPJ; atestado de antecedentes criminais e certidão de distribuições criminais dos sócios proprietários; alvará de funcionamento; etc., conseguirá no máximo regularizar desmanches voltados à seguradoras.

Como? 

Sim! Porque, caso você não tenha se dado conta ou não entendeu direito ainda, estando as peças oriundas de tais desmanches disponibilizadas "legalmente" no mercado, a seguradora terá todo o direito - como já faz - de indicar ONDE você irá reparar sua moto sinistrada e que peças irá utilizar, sem direito a escolher peças novas, salvo se, claro, além da franquia, você quiser arcar integralmente com o valor de tais peças novas.

Imagine uma porrada, um tombo que lhe arrebenta o garfo dianteiro de sua BMW. Ou uma queda boba qualquer ao sair da garagem, mas que leva embora toda carenagem de sua superesportiva de mais de R$ 70.000,00, zero quilômetro. Pronto! Agora a seguradora já pode lhe "dar" no conserto um garfo novinho de moto até mais antiga, ou o pedaço daquela outra carenagem que sobrou naquele acidente feio que deu "PT" (perda total) e o piloto morreu esfacelado. Legal, né? Sim! Legal nos termos estritos da lei, e só. Afinal, está dentro da LEGALIDADE.

Pega aí a rabeta da moto do "de cujus", fica quieto e dê-se por muito satisfeito, se não quiser que a gente te atoche no valor do seguro ano que vem. Não. Não adianta mudar de seguradora não, porque a gente tem o sistema todo integrado, e sabe se você já teve sinistro, a monta do acidente e, agora claro, se você aceitou os pedaços da moto do morto ou não. Enfim, se você é um bom cliente ou se é do tipo que gosta de complicar as coisas.

Depois disso tudo, de ver o que está por trás da letra fria da lei, você acha ainda que pode dormir finalmente tranquilo agora em São Paulo? 

Ah...

Mas você não mora em São Paulo, então não tem com o que se preocupar... Ahnrãm! Tá bom. Qual parte que você não entendeu que podem desmanchar as motos lá e entregar as partes para o conserto de sua moto em qualquer outro Estado desse país? Qual parte que você não entendendeu que, não é só porque não é paulista, que a lei não vai lhe atingir? E, fundamentalmente, qual parte você não entende de como se fazem as leis e as salsichas? 

E nem vamos entrar no mérito que a lei vale para veículos, não é só moto não!
É por isso que a gente se preocupa com àqueles que andam de moto, com a viagem de nossos amigos e clientes, com eles chegarem em seu destino, realizarem seus sonhos, aproveitarem uma boa estrada, despreocuparem-se das mazelas do dia-a-dia e guardar só belas imagens de bonitas paisagens na mente...
  

Porque de triste e sem destino à vista, já chega este país e suas leis que são verdadeira piada pronta.
E olha que não sou paulista!!!

Até breve!


Crédito das fotos: 
1 a 3 - google images
4 - autoria de A&K Motorcycle Rentals


Na A&K Motorcycle Rentals nossa preocupação precípua é com o sucesso da viagem de nossos clientes. Temos sempre uma maneira de viabilizar uma viagem, por mais distante que o destino possa parecer. 
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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Afinal, o que é "CKD" e porque se diz ser "nacionalização" de motos?

Volta e meia, quando falo que tal moto passará a ser montada no Brasil via "CKD" - como vem ocorrendo cada vez mais com os modelos da BMW e outras motos "Premium" - vejo que o pessoal fica com aquela cara de dúvida com o que vem a ser exatamente o tal de "CKD". 



Até bem pouco tempo atrás, nem eu sabia exatamente o que era "CKD" e, principalmente, não sabia por que raios a moto ficava mais barata quando montada aqui do que se importada inteira (não era tudo importado da mesma forma? Qual a diferença?). Um pouco de pesquisa e descobri alguma coisa principalmente quanto as vantagens e desvantagens de tal método.

Primeiramente, vamos ao significado de C.K.D: do inglês, Complete Knock Down. Batida Direto para Baixo? Quase isso... Algo que poderia ser melhor traduzido como aproximadamente Peças/Estrutura Completamente Desmontadas! Tudo vem em caixas separadas, em lotes. Por exemplo, uma caixa com 12 rodas frontais e 12 rodas traseiras, uma com 12 motores, uma com 12 tanques, outra 12 painéis, etc., tudo separado que juntando monta 12 motos.

Para você ir se acostumando com os termos, pense que antes as motos vinham em "CBU" (Complete Build Up, ou algo como completamente montadas, cada uma em uma caixa). Agora vem desmontada, em lotes de caixas, por partes. Entendeu? 

Bom... Se ainda não, lembre dos kits Revell, que a gente montava quando pequenos (e só sonhava com as motos). Pois é. É isso. Só que no lugar de um aviãozinho de plástico em escala 1/48 ou uma moto em escala 1/12, ou menor prá montar e pintar que não voa/não anda, vem uma moto em escala 1/1 que depois de montada, anda. E já vem pintada! Só que em vez de virem todas as peças em uma caixa só, cada "lote" para montar várias, vem em uma caixa separada. Seria como você comprar uma caixa de rodas para montar 12 motos Revell, outra caixa com os 12 frames, outra com 12 motores, etc., e no final, com todas as caixas compradas, chamar os amigos e cada um montar uma parte para agilizar tudo. Um monta os garfos nos frames, o seguinte já coloca as rodas, o terceiro encaixa os motores, o próximo engata as relações, um para os painéis, outro vai montar o chicote elétrico e lá pelo último coloca as carenagens...

Enfim, tudo um grande "Revell". De resto tudo igual. Muito plástico, algumas partes de metal e parafusos no lugar da cola. E quem junta as partes, são as montadoras. Simples, não? 

Até aqui tudo bem. Mas... E as perguntas que não querem calar? Porque fazer o serviço de montagem aqui e não trazer as mesmas já montadas, lá de fora? Porque que, quando montadas aqui, as motos ficam mais baratas?

Bom... Aí é uma série de fatores, mas, em geral, se pode dizer que a mão de obra aqui não é lá tão especializada/qualificada ou melhor - para não ofender os mais desentendidos ou os que só conseguem enxergar o lado ruim de tudo no Brasil - não tão cara, não com tantos sedizentes "benefícios" ao trabalhador que só servem para onerar unilateralmente o empresário, repassando a este o custo e a obrigação governamental de saúde, educação, acesso à moradia, etc. Quanto você imagina que vai ganhar um "montador" de uma BMW R1200GS na "fábrica" (montadora!) da Dafra aqui? E quanto você imagina que ganha um alemão com mesma função lá na BMW de Munique, na Alemanha? Não é preciso ser gênio para imaginar que nossos salários aqui são bem menores - mesmo com os "custos trabalhistas" - e que as "despesas com a montagem", se torna bem menor. 

Quando se fala em "fábrica" ou "montadora", você tem de pensar que tudo é primeiramente custo. Ora... Porque você acha que o mundo está dominado pelos produtos chineses? Simples! Porque a mão de obra lá vale pouco mais do que nada. Por outro lado, os funcionários chineses normalmente ganham por produção, por vezes nem tendo salário fixo ou tantos "direitos" trabalhistas. Assim, quanto mais peças fabricam/montam, mais dinheiro colocam no bolso. 

(Só à título triste de ironia, fico imaginando isso no Brasil... A equipe que mais montasse motos, mais ganhasse. E de cara vejo que não funcionaria e seria estopim de conflitos. Fora que seria um prato cheio para o Ministério Público do Trabalho e sobretudo para os Sindicatos. É. Melhor nem pensar!)

Além do custo de mão de obra, normalmente há por parte do governo um "incentivo fiscal" para a montadora, representado, via de regra, por desconto substancial em impostos de importação, de ICMS, IPTU ou tantos outros. Assim, em vez de arcar com custo de, vamos chutar!, 30% na importação da moto inteira, paga 10% na importação de cada caixa de lote de rodas, motores, etc. Afinal está gerando mais empregos, trazendo oportunidades indiretas, aquecimento na economia, blá, blá, blá...

Tira daqui, puxa dali, conte com uma redução mínima de 10% até 15% ou mais no valor final da moto montada via "CKD" aqui.

E quanto a qualidade? Como fica se a moto, bem ou mal, continua "importada". Afinal, são todas as partes fabricadas lá fora. Qual a diferença em ser montada por um alemão centrado ou por um brasileiro revoltado (com a falta de oportunidade, falta de condições de saúde, problema de moradia, educação dos filhos, etc., etc., etc...)? E vejam! Não estou querendo desqualificar! Apenas trazer realidades distintas de um povo em eterno desenvolvimento versus povo desenvolvido com mais condições de vida. Ok que o povo aqui é batalhador, que não se entrega assim tão fácil diante das adversidades, que o pessoal tem de ser treinado, mas.. Será que é lá na BMW Motorrad da Alemanha? Duvido com todas as minhas forças.

No mais, vai da imaginação de cada um, e saber se nossos montadores tem tanto "carinho" e dedicação quanto os montadores alemães, que vestem a camiseta da BMW. Se estão tão felizes quanto os alemães com seus salários, com a educação que tem no país, o sistema de saúde, previdência, etc., enfim, saber se ao final dá prá fazer um videozinho assim:



Quem sabe? Hoje, não dá prá ter muita noção de como será isso tudo. Hoje, nem com o futebol o brasileiro está tranquilo. Até o futebol alemão, hoje, anda melhor que o nosso...

Mas ainda há uma esperança. Até para a qualidade da montagem em CKD!

Afinal, o que nos diferencia, é que somos brasileiros. E sabemos que sempre poderemos fazer cada vez melhor.

Até breve!



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domingo, 6 de julho de 2014

Novidades nas motos BMW's 2015 - novas cores, mais tecnologia!

Na semana passada a BMW Motorrad apresentou seu "facelift" para as motos de ano/modelo 2015, avisando que a partir de agosto deste ano já, podem ser encomendados os novos modelos. No Brasil, logicamente, acho difícil, diante da prática de sempre "acabar" primeiro com o estoque de antigas e só depois ou perto do fim do mesmo, oferecer as novas, à preço cheio...



Mas vamos ao que interessa:

A começar pelo modelo K1300S "Special", agora virá em versão tricolor em um jogo de cores que a BMW chamou de preto metalizado tempestade, branco luz e azul metálico "lupine" (hein?), além de rodas "HP" e bolha matizada, além do escapamento Akrapovick.

Já a BMW F700GS, por hora não disponível em terras tupiniquins (mas quem sabe para o próximo ano!?), a partir do ano/modelo 2015, a BMW F700GS também estará disponível nas combinações branco Alpino (mantendo o modelo 2014), preto metalizado tempestade, "racing red" e com o frame também em vermelho, assim como a mola do amortecedor traseiro, bem como o azul metálico fosco. As cores anteriores de "maçã vermelha, ostra mate cinza metálico e prata metálica glacial serão descontinuadas. 

Para a BMW F800GS, a partir do ano/modelo 2015, a BMW F800GS também estará disponível nas cores ou combinações de branco luz metálica, preto tempestade, frame em vermelho e mola do amortecedor traseiro sempre em vermelho (standard). Ainda contará com a cor "racing red", sendo que a cor branco alpino também se mantém. As cores anteriores "azul córdoba" e kalamata mate metálica não mais estarão disponíveis. Em termos de tecnologia, nenhuma novidade para as F700/800GS.

Na BMW F800GS Adventure, a partir do ano/modelo 2015, contaremos também com cores novas: branco alpino e kalamata mate metálico (uma das cores da atual F800GS "standart"). As cores anteriores sandrover mate e racing red, descontinuar-se-ão. 

Em se tratando da BMW F800GT, a partir do ano/modelo 2015, estará disponível em montenegro azul metálico, metálico grafite escuro e branco luz. A valência laranja metálica, não mais estará disponível. 

E agora começam as verdadeiras novidades na BMW Motorrad! Mais tecnologia embarcada, para proporcionar ainda mais conforto! Vejamos: 

As primeiras grande mudanças estão na linha R1200GS e R1200RT, talvez as mais vendidas/desejadas no segmento das motos "big trails". A partir do ano/modelo 2015, a R1200GS, com vista a buscar mais suavidade na pilotagem, será equipada com um virabrequim aumentado em sua massa, a fim de reduzir vibrações (o que vale para o motor da R1200RT).

Além disso, a R1200GS também pode vir equipada com opcional de sistema keyless. Isso permite que tanto o bloqueio da direção e da tampa do depósito de combustível, bem como a ignição possa ser acionada sem o uso de uma chave, como hoje já ocorre nos carros de luxo. A moto é ligada usando o botão de arranque. A chave, com seu sistema "wireless" pode permanecer sempre na roupa do motociclista, o que no Brasil pode ser bastante útil por motivos que preferimos nem comentar... 

Mas talvez o melhor avanço esteja no assistente de marchas, algo como o "quick shift" da S1000RR melhorado! Enquanto com o "quick shift" você não precisava acionar a embreagem para jogar as marchas para cima, bastando um leve toque no pedal de câmbio, com o novo sistema agora nem mesmo para levá-las para baixo necessitará o acionamento da embreagem. O que isso muda na moto? Quem já andou numa S1000RR sabe bem: uma aceleração/desaceleração totalmente linear, sem interrupção de torque. Se a moto já era um canhão, agora vira um raio lazer de guerra nas estrelas!

Na R1200GS Adventure, além das mudanças anteriores, como uma opção de fábrica, pode ser equipada com uma suspensão rebaixada, em conjunto com uma redução na altura do assento de 30 milímetros a 860 milímetros, ficando a Adventure ao alcance dos clientes de menor estatura, podendo baixar ainda mais se montada com um assento da R1200GS "normal", reduzindo mais 20 milímetros.


As tourings de luxo K1600GT e GTL, virão em novos acabamentos de pintura a partir do ano/modelo 2015. Além disso, as duas variantes do modelo contarão com o Controle Dinâmico de Tração (DTC) para ainda mais segurança ao acelerar. Também com o sistema keyless opcional (incluso na K1600GTL Exclusive). Contará ainda com equipamentos especiais de luz diurna e "Hill Start Control" para partidas em lombas. Painel de instrumentos da GTL Exclusive com novas escalas e superfícies cromadas de alto acabamento. Cores metálica preto metálico tempestade, prata metálica glacial e branco luz. As anteriores "preto metálico grafite" e "damasco vermelho metálico" não estarão mais disponíveis. 

Na BMW K1300R, apenas mudanças de cores, agora em "sapphire preto metálico / cetim preto gloss". As cores anteriores de racing red e sapphire laca metálica não estará mais disponível. 

BMW C Evolution. 
Para maior conforto, a scooter elétrica da BMW C poderá ser equipada com um assento conforto (opcional) a partir do ano modelo 2015.  

 E você? Vai de BMW agora ou esperar os novos modelos e novas cores?

Uma coisa é certa: ficaram bonitas!

Até breve!


Fonte e imagens:
www.press.bmwgroup.com





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quinta-feira, 3 de julho de 2014

A que valores vem as R1200GS "nacionalizadas". Mas... Será que vem?

Hoje recebi informativo de grande concessionária, pela enésima vez, anunciando promoções nas BMW GS's. G650GS, F800GS e R1200GS, por preços, à primeira vista, bem atrativos...

O que me levou a pensar sobre o que está acontecendo e sobre os "boatos" (???) em torno da "nacionalização" das R1200GS pela montagem delas aqui via "CKD", pela Dafra novamente.

Consulta daqui, consulta dali, alguns amigos mais "internalizados" quanto aos assuntos da BMW, fato é que ainda existe quem dentro da própria BMW continue jurando de pé junto que a nacionalização é mero boato e que internamente não há nada "oficial" ainda
Então tá, né!? Mas vamos aos fatos? 

Primeiramente, observar que qualquer moto que vai "nacionalizar", cai de preço alguns meses antes. Quem já não viu isso? Tal prática serve para o que chamo de "desova de estoque", o que ocorre em dois momentos específicos

Um, anualmente, nos finais e começo de ano, para zerar as de fabricação de ano anterior. Assim, lá por dezembro desse ano, apesar de que já teremos as modelos 2015 à disposição, com suas novas cores (para BMW's sempre algo girando em torno do cinza, vermelho, azul, verde-que-parece-marrom-ou-vice-versa, branco, preto, talvez um amarelo-cor-areia-lunar-ou-outro-nome-legal, etc.), se extendendo até janeiro ou fevereiro, ou, melhor, enquanto durar o estoque das antigas, com "chamadinhas" volta e meia para não dar na telha.

Dois, mais raro e sendo o que por hora nos interessa a todos, quando ocorre a chamada "nacionalização", o que geralmente é momento único. Depois de um tempo há uma equalização e tudo fica igual, ou mais caro, ou mais barato, dependendo de uma série de fatores que nem sempre segue a lógica de mercado preço versus procura.
 
É o que está acontecendo agora com as GS, sobretudo R1200GS. Basta puxar um pouco da memória e relembrar fatos recentes com as big trails da Triumph e Yamaha, que gerou choro e ranger de dentes por parte daqueles que compraram antes da queda descomunal no valores destas.

Por sua vez, as F800GS cairam de preço simplesmente por conta da concorrência, para bater com a Triumph Tiger 800. Estranha-se que, apesar disso, para todos os efeitos o valor de tabela da F800GS continue nos mesmos R$ 43.350,00, enquanto a grande maioria esmagadora das concessionárias às oferecem a R$ 39.900,00.  

Já a R1200GS, em seu "pacote de entrada" (Sport), vem em R$ 65.500,00 (lembrando o valor de tabela em R$ 74.700,00, inamovível!), no intermediário (Sport Plus) em R$ 68.900,00 (tabela em R$ 78.300,00) e no top de linha (Premium) em R$ 75.900,00 (tabela em R$ 85.3000,00). Portanto, para fins de "arredondamento", considerar uma diferença de R$ 10.000,00 em relação a tabela. 

E "nacionalizando"? Cai mais quanto?

Pouco... Pelo andar da carruagem, como as melancias já vão se ajeitando com antecedência, não considerar nada mais de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00, o que torna então os valores finalmente bastante atrativos e em consonância com a concorrência. Ou não, já que, quem conhece, sabe que as BMW sempre tem um algo a mais, seja em termos de tecnologia, seja em termos - simplesmente - de apaixonados pela marca, havendo alguns que chamem isso apenas de "status". 

Ou falso status, ou como bem queira chamar, sendo inegável - ao menos para quem sabe reconhecer diferenças desapaixonadamente - que a BMW (apesar de todos recalls, o que já foi matéria no post anterior) foi, é e sempre vai ser BMW.  

Teremos assim a R1200GS em - fazendo força agora! - R$ 60.500,00, R$ 63.900,00 e R$ 70.900,00 (pacotes Sport, Sport Plus e Premium, respectivamente). Tudo valores aproximados, logicamente. Um pouco mais, um pouco menos. E a Adventure? Bem... A Adventure, s.m.j., não é prá agora. Só lá por 2016, 2017, com sorte. Ao menos é o que tenho especulado, sendo isso, claro, mais uma vez mera especulação. 

A F800GS ficará nos seus R$ 39.900,00, mais cedo ou mais tarde, havendo a alteração no valor de tabela. Quando? Vai saber!!!

Repito: especulação minha, e nada mais além disso. Não garanto nada, não sei nada. Até porque, se chegasse ao ponto de realmente saber, com certeza a BMW teria me feito assinar um termo de sigilo. Como deve ocorrer com todas as concessionárias...  

Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas... Essa tal de nacionalização vem mesmo? 




Bom. Aí é a verdade que cada um quiser. Sempre digo que a verdade é aquilo no que você quer acreditar. Claro, existe a verdade, a sua verdade, a minha verdade. E existe a verdade verdadeira... De verdade, falam agora para agosto, outros para setembro ou novembro, mas todos que dizem ser verdade afirmam categoricamente que é para este ano ainda. 

Há ainda boatos - estes não se sabe se fundados - de que a G650GS será descontinuada (e por isso a queda de preços!), entrando no lugar a F700GS (idêntica a F800GS), só que com motor "amansado" e bengalas normais (não invertidas). Verdade? De tudo, o que qualquer um percebeu é que a Sertão não colou, e que a F800GS vem vendendo tanto ou mais do que a G650GS, apesar da diferença grande no preço, o que forçou a trazer ela para R$ 28.000,00 (e a tabela ainda nos R$ 29.900,00). 

Agora, quanto a verdade verdadeira... Só a BMW mesmo sabe! E provavelmente a Dafra. E também quem assinou o contrato. E o tabelião que autenticou o contrato. E alguns advogados envolvidos no processo e na elaboração do contrato. E os montadores da Dafra que estão sendo treinados. Mas com absoluta CERTEZA mesmo, tem alguém que SEMPRE sabe! Quem? 

Ora... É evidente!


 A "Tia do Cafezinho"!

E você? Vai comprar a sua agora ou consultar antes a Tia do Cafezinho? 

Até breve!  


Crédito das fotos:
Google images 


 
Na A&K Motorcycle Rentals descontinuamos as locações da G650GS, seja por acreditarmos na descontinuidade no Brasil e/ou troca da mesma por outro modelo monocilíndrico, seja pela baixa procura pela G. Fizemos um "up grade" e contamos agora com as novas F800GS Adventure. Quanto a R1200GS, estamos aguardando a nacionalização, porque acreditamos na mesma.  





Não perca na próxima semana nosso próximo post, com um teste comparativo "real" entre a F800GS e a F800GS Adventure! O que uma tem que a outra não tem? Afinal, a F800GS Adventure vale a diferença de preço?