quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Devaneios de motocicleta - Parabéns prá VOCÊ!
Hoje, depois do anúncio da chegada de mais uma moto para nossa empresa para atender a crescente demanda, peguei-me em devaneios... Devaneios estes, para variar, sobre motos. Devaneios sobre os "test drives" que faço a cada nova que vem (esta entra na fila!).
Lembrei-me de como tudo começou, da moto-escola (aquele chato acelerar e frear sem fim, ao lado do Maracanã, quando morava no Rio), dos primeiros passeios pelas serras cariocas, a primeira "longa" viagem a Penedo de pouco mais que uma centena de quilômetros... Por alguma razão, lembrei-me também de certo outrora amigo meu, que, um tanto sarcástico - demais até pro meu gosto que não lhe aguentou numa fase da vida que eu era ranzinza (digo, mais que hoje sou ainda...) - comentou que eu não poderia pensar tanto sobre motos, falar tanto sobre motos, enfim, respirar moto no meu dia-a-dia, referindo que isso era "doença" ou qualquer coisa do gênero.
- E porque não?
Dali prá frente os sintomas só pioraram. Comecei a pensar em moto e viagens de moto não só para mim, mas para os outros também. Colocava minha então namorada (hoje esposa), nas maiores "furadas" imagináveis, nas quais nem eu embarcaria hoje em dia. Era como se eu quisesse "contaminar" aos demais com minha "doença", quisesse que os demais curtissem o "meu barato", pudessem experimentar da minha droga da felicidade e ficar como consequência também "doentes" como disse aquele outro. Ainda que sabendo de todos os riscos envolvidos nesse compartilhamento de motos, que poderia espalhar o tal "vírus motomaníaco"... Então, expandindo os horizontes, em vez de pensar menos em moto como sugerido, passei a pensar mais, mais e mais, não só na dose de uma vez ao dia mas durante uma vez por hora. No mínimo. Era uma "fissura" só. Acordava e dormia pensando em moto, em como faria para ter mais gente curtindo a "nóia" sem fim que eu vivia.
Meu sonho sempre foi trabalhar com motos. E com gente. Deixar as pessoas felizes por conta das motos, pois pouco ainda sei de pessoas (muito a aprender, uma existência não me bastará), mas algo sei sobre motos... Nada a ver com ser motoboy e entregar uma pizza a quem estivesse com fome - pensamento que deveria passar na cabecinha oca de meu ex-amigo sarcástico quando dizia que gostaria de trabalhar com motos - o que, de certa forma, não seria de todo errado, já que não deixa de ter a ver com moto e com felicidade, ainda que temporária, de matar a fome ou saciar a gula. Enfim, toda e qualquer fome que se mate é digna de aplausos, desde que dentro da moralidade e licitude, ainda mais se envolver motos. Pelo que nem o mototáxi, tão criticado por muitos, acho que não tenha seu valor social efetivo. Aplaudo-o também, eis que de moto ele faz o que gosta, ganha dinheiro e presta um bom serviço à comunidade na qual vive. Motos, sempre! Um mundo perfeito para mim seria aquele onde existissem mais motos e menos carro... Ou, se isso não fosse possível, ao menos lugares para se andar - vá lá - de bicicleta que fosse, com segurança. Ambos, mundos distantes daqui...
Era porém, um pouco mais do que isso. Algo um pouco mais direto, que atingisse o alvo em precisão cirúrgica...
Oficialmente hoje a A&K Motorcycle Rentals completa seu segundo ano de vida, quando a exatos dois anos atrás anunciamos publicamente sua criação (claro, depois de anos e diversos processos para dar o "start" com tudo).
SOBREVIVEMOS!
Sobrevivemos graças a muitos amigos dando força, clientes maravilhosos e fornecedores de primeira linha! E sobrevivemos assim à primeira das tristes estatísticas, que apontam que no Brasil a METADE das empresas novas fecham em seu primeiro ano de existência. E outras tantas no segundo...
Sobrevivemos a 2015, um ano em que a economia, o governo e o país como um todo, foi de mal a pior. Ano de Impeachment, de corrupção quase que generalizada, em que nem o Presidente da Câmara está a salvo.
SOBREVIVEMOS!
Sobrevivemos graças a muitos amigos dando força, clientes maravilhosos e fornecedores de primeira linha! E sobrevivemos assim à primeira das tristes estatísticas, que apontam que no Brasil a METADE das empresas novas fecham em seu primeiro ano de existência. E outras tantas no segundo...
Sobrevivemos a 2015, um ano em que a economia, o governo e o país como um todo, foi de mal a pior. Ano de Impeachment, de corrupção quase que generalizada, em que nem o Presidente da Câmara está a salvo.
Não sei se vai ter bolinho com velas nem se, havendo este, vai estar com o número de anos da empresa, de anos de minha existência - exatos 40 a mais do que a empresa! - ou só com um parabéns para nós.
Eu só sei que, em meio a meus devaneios, posso dizer que - até aqui - consegui realizar todos sonhos, quiçá por força de vontade, quiçá por paixão. E, com isso, só sei que Deus escolheu para mim as pessoas certas, seja para conviverem diariamente comigo - como minha esposa e meu filhote - seja para clientes que invariavelmente viram amigos: todas pessoas maravilhosas e sobretudo apaixonadas pela estrada (de asfalto ou da vida), por motos, por esta viagem que diariamente percorremos.
Quer algo melhor do que isso? Uma esposa perfeita e um trabalho com o qual se sonhou?
E desta forma que os parabéns não serão para mim, já que nada mais sou do que quem sabe o fósforo que acendeu a vela do bolo. A A&K Motorcycle Rentals não existe simplesmente pelo que EU sou, mas pelo que VOCÊS todos são!
Assim, os parabéns vão primeiro para minha Gatinha, que sempre me deu força em cada nova "empreitada maluca". Vão segundo para todos os amigos/clientes. É por vocês dois que estamos hoje aqui!
Também por terceiro, permitam-me!, pois mais importante que todos nós, por Ele, Deus - ou no que você acreditar - que a A&K Motorcycle Rentals existe! Então por vocês todos, por honra ao que entendemos até mesmo como uma missão Dele, que pretendemos fazer muitos outros aniversários e cada vez mais crescermos e nos consolidarmos no mercado! Amém!
Quer algo melhor do que isso? Uma esposa perfeita e um trabalho com o qual se sonhou?
E desta forma que os parabéns não serão para mim, já que nada mais sou do que quem sabe o fósforo que acendeu a vela do bolo. A A&K Motorcycle Rentals não existe simplesmente pelo que EU sou, mas pelo que VOCÊS todos são!
Assim, os parabéns vão primeiro para minha Gatinha, que sempre me deu força em cada nova "empreitada maluca". Vão segundo para todos os amigos/clientes. É por vocês dois que estamos hoje aqui!
Também por terceiro, permitam-me!, pois mais importante que todos nós, por Ele, Deus - ou no que você acreditar - que a A&K Motorcycle Rentals existe! Então por vocês todos, por honra ao que entendemos até mesmo como uma missão Dele, que pretendemos fazer muitos outros aniversários e cada vez mais crescermos e nos consolidarmos no mercado! Amém!
E quanto ao meu ex-amigo... Bom... Deve continuar lá, pensando que eu não posso divagar só sobre motos, uma vez que a vida é muito mais do que isso.
Meu caro! Claro que a vida é mais do que isso! A vida não é só moto não, nisso você tinha razão. Aliás, nestes anos todos aprendi que ninguém deixa de ter razão, não cabe ficar criando brigas, criticando, querendo fazer a todo custo valer a sua opinião em detrimento da do outro... Pois a razão que o outro tem, nem sempre precisa ser razoável para você, já que cada um tem seus sonhos, seus interesses, suas paixões.
E no mais, ao menos para mim e para todos os que passam por nossa empresa, sabem que sobre uma moto a vida pode ficar beeeeeem mais interessante. É o que vemos quando invariavelmente nossos clientes retornam com um sorriso estampado no rosto... Pois junte a moto novas estradas e a vida se torna INCRÍVEL!
Certeza!
E no mais, ao menos para mim e para todos os que passam por nossa empresa, sabem que sobre uma moto a vida pode ficar beeeeeem mais interessante. É o que vemos quando invariavelmente nossos clientes retornam com um sorriso estampado no rosto... Pois junte a moto novas estradas e a vida se torna INCRÍVEL!
Certeza!
Até breve!!!
Crédito das fotos:
A&K Motorcycle Rentals
A&K Motorcycle Rentals - locações de motos BMW e Harley Davidson, no Brasil e no exterior. Tours nacionais e internacionais com Daytona, Sturgis e Route 66.
Para cotações, consulte-nos pelo e-mail aek@aekmotos.com
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Daytona Bike Week 2016!
ÚLTIMA CHAMADA!!! GRUPO RESTRITO, POUCAS VAGAS RESTANTES!
Para maiores informações contate-nos via e-mail aek@aekmotos.com
Site: www.aekmotos.com
Fanpage: https://www.facebook.com/aekmotorcyclerentals/
Fones: (51) 9293-4447 (também por whatsapp) / 3922-4546
Para maiores informações contate-nos via e-mail aek@aekmotos.com
Site: www.aekmotos.com
Fanpage: https://www.facebook.com/aekmotorcyclerentals/
Fones: (51) 9293-4447 (também por whatsapp) / 3922-4546
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Harley Davidson Sportster 883 Iron. Uma moto para todos os dias!
Quando se fala em Harley Davidson, duas coisas vem logo à cabeça: um GRANDE motor em "V" com som característico e uma moto cheia de cromados, de ferro, extremamente pesada, geralmente para mais de 300kg.
Já quando o assunto é uma Harley menor como a 883, não são poucos os que torcem o nariz...
Não dá para se dizer que a Sportster 883 é uma moto confortável. Longe disso. Aliás, se você tem mais de 1,80 de altura, melhor é correr dela, pois em geral é uma moto pequena. Não que não seja possível adaptá-la a sua estatura, mas observar um cara grande pilotando-a passa a mesma impressão do que ver um alterofilista de 2 metros de altura e mais de 150kg em um Fiat Cinquecento: um tanto ridículo.
Quanto a ciclística não se pode ser cínico e negar. É fato que de plano, sua suspensão de curto curso faz o piloto desacostumado com customs sofrer bastante. O banco original do tipo sela, embora tenha excelente encaixe para o piloto e boa espuma, também não alivia muito a situação do mesmo. Não raro, em buracos - normais de nossas estradas - se encontra o fim de curso da suspensão, com um baque seco que é inclementemente transmitido ao piloto.
Quanto a ciclística não se pode ser cínico e negar. É fato que de plano, sua suspensão de curto curso faz o piloto desacostumado com customs sofrer bastante. O banco original do tipo sela, embora tenha excelente encaixe para o piloto e boa espuma, também não alivia muito a situação do mesmo. Não raro, em buracos - normais de nossas estradas - se encontra o fim de curso da suspensão, com um baque seco que é inclementemente transmitido ao piloto.
Sua ergometria, quando original, também não ajuda muito. O guidom parece muito avançado à frente, lhe obrigando a ficar ou com braços muito estendidos ou curvado. A primeira providência ao se adquirir essa moto é a instalação de um guidom do tipo "mini ape hanger", o que minimiza bastante o sofrimento e ainda traz um ótimo estilo à moto, contribuindo ainda para que se passe com o mesmo por cima dos espelhos de carros, o que no trânsito caótico é providencial ao se pegar o "corredor". Claro, o lado ruim é que ficará exatamente da altura dos retrovisores das caminhonetes, pelo que se deve abrir o olho e, logicamente, nunca abusar da velocidade. Afinal, se você está numa Sportster 883, não tem razão nenhuma para correr como um tresloucado que tem de fazer uma tele-entrega rapidamente a fim de garantir a grana.
E falando em "customização" e alterações na moto, sejam estéticas, sejam de conforto, logo se observa que a 883 é talvez uma das motos mais customizáveis. Quiçá por ser das mais em conta, não se tem tanta dó de fazer alterações, que podem ir desde banco para um com molas, piscas menores, rodas raiadas, amortecedores à gás, escapamento esportivo, comandos avançados, pintura, enfim! Deixá-la mais clássica, mais confortável ou correr para o lado oposto, tirando "excessos" e chopperizando-a ou deixando-a com ar de bandida, rat-bike, low rider ou o que bem convier. O piloto pode trabalhar ele mesmo como verdadeiro artista sobre a moto, já que, em geral, com um pouco de paciência, atenção e o mínimo conhecimento de mecânica consegue se mexer em quase toda moto, pelo que ouso considerá-la o "fusca" das Harley Davidson. Legítimo "pau para toda obra", como diz o bom ditado popular.
E falando em "customização" e alterações na moto, sejam estéticas, sejam de conforto, logo se observa que a 883 é talvez uma das motos mais customizáveis. Quiçá por ser das mais em conta, não se tem tanta dó de fazer alterações, que podem ir desde banco para um com molas, piscas menores, rodas raiadas, amortecedores à gás, escapamento esportivo, comandos avançados, pintura, enfim! Deixá-la mais clássica, mais confortável ou correr para o lado oposto, tirando "excessos" e chopperizando-a ou deixando-a com ar de bandida, rat-bike, low rider ou o que bem convier. O piloto pode trabalhar ele mesmo como verdadeiro artista sobre a moto, já que, em geral, com um pouco de paciência, atenção e o mínimo conhecimento de mecânica consegue se mexer em quase toda moto, pelo que ouso considerá-la o "fusca" das Harley Davidson. Legítimo "pau para toda obra", como diz o bom ditado popular.
No mais, apesar de se ter "apenas" 883 cilindradas na motinho, não faz feio, tendo um torque bem interessante capaz de empurrar a máquina com vontade.
Como toda Harley Davidson, não é moto dada a correr. Em verdade pelos 110km horários a vibração e o vento lhe jogando para trás já começa a incomodar bastante, fazendo com que longas viagens não sejam tão interessantes. Muito menos com garupa, para a qual ela não é indicada, até mesmo porque, sendo monoposto, lhe obriga a instalar no mínimo banco e pedaleiras. Um sissy bar também seria o mínimo para trazer algo descente ao posto da garupa. Mas... Nem assim ela vai gostar de ocupar o lugar, muito por conta da suspensão que ficará comprimida e lhe dará bons sustos e porradas indesejadas na coluna. Assim, se sua idéia é andar com garupa, o melhor é fugir desta moto e partir para uma Sport Custom, que, ao fim e ao cabo, vai ficar no mesmo valor da 883 depois que você colocar os acessórios obrigatórios para levar a garupa.
Mas...
Uma coisa é inegável. A 883 é uma moto deliciosa!
Por ser pequena e de baixo peso (comparando com as demais Harley's), você acaba usando-a no dia a dia, para ir para tudo que é lado. Fácil de manobrar, econômica e com desenvoltura no trânsito, é a moto ideal para quem roda bastante na cidade. Uma maneira divertida de ir e vir. Tanto que você acaba não vendo a hora de pegá-la novamente.
E você? O que acha da 883?
Até breve!
Crédito das fotos:
Google images
Aluguel de motos BMW e Harley Davidson
Tour pela Route 66, Daytona Bike Week, Portugal, África e outros
Consulte-nos no e-mail aek@aekmotos.com
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
INDIAN desembarca no Brasil - Conheça os preços
Como já adiantamos em nosso blog em fevereiro (CLIQUE AQUI PARA VER), está chegando o final do ano e, com ele, conforme prometido, as motocicletas Indian, eternas rivais da Harley Davidson.
Antes de falarmos em preços, é importante mais uma vez lembrar que as Indian's desde SEMPRE foram mais caras do que as Harley's, embora estejam e disputem o mesmo nicho de mercado, com motocicletas apresentando características muito semelhantes. Há quem compare modelos inclusive, mencionando que a Scout seria a concorrente direta da Sportster 1200 ou da Custom; a Chief Classic concorrente da Fat Boy e a Chief Vintage uma concorrente da Street Glide.
No brasileiro, talvez o que não falte (ou faltasse) é esperança. Mas não dá para embarcar em um mundo de Peter Pan, deixando a realidade distanciada da fantasia. Ou vice-versa.
É preciso encarar o fato de que a Harley Davidson está com preços no Brasil extremamente defasados com relação ao exterior (melhor nem falar muito alto!), pois lá fora a Ultra Glide, por exemplo, já custa USD 23,220.00 (equivalente a R$ 92.800,00 aqui), enquanto pagamos R$ 5.000,00 a menos. E todas seguem neste mesmo caminho. Comenta-se, inclusive, que para os modelos de 2016 a Harley Davidson já prepara um pacote com reajustes na faixa dos 20% (vinte por cento!), o que vai deixar suas motos um tanto salgadas. Nada que assuste muito o consumidor brazuca, eternamente acostumado a pagar altíssimos preços por tudo o que é tipo de produto.
Vamos aos valores?
- Indian Scout: R$ 49.990,00
- Indian Chief Classic: R$ 79.990,00
- Indian Chief Vintage: R$ 89.990,00
Confesso que fiquei um tanto triste... Triste por ainda ter esperança nessa terra chamada Brasil? A&K Motorcycle Rentals as motos Indian's. Mas... A esse preço não dá. Não agora. Teria de obviamente repassar estes valores ao cliente e com isso teríamos diárias muito caras. E essa não é a idéia da nossa loja, ainda que seja esta a realidade do país, com comerciantes cobrando o que não deixa de ser justo diante de nossa absurda carga tributária, burocracias escorchantes, produtos/insumos caríssimos na origem e outras mazelas.
Bom... ERA minha idéia colocar à locação na empresa
Valem o que se pede?
Aí é de cada um e de cada bolso. De cada gosto.
Vamos ver como a Indian se posiciona no mercado. Esperamos que tenha fôlego suficiente para a briga titânica que vem pela frente!
Pois concorrência é sempre bom. E a Indian concorre com classe.
Inegável: belíssima motos! Incomparáveis!
Crédito das fotos:
Site oficial da Indian - www.indianmotorcycle.com/pt-br
A&K Motorcycle Rentals é uma empresa especializada em locações de motos Premium, como BMW's GS e Harley Davidson.
Tour pelos Estados Unidos e Europa, com grupos exclusivos. Programe a viagem dos sonhos de seu grupo! Contate-nos pelo e-mail aek@aekmotos.com
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Mais motos BMW nacionalizadas e mais em conta! R1200GS, F800R e S1000RR (?)
Quem pensa que a BMW Motorrad vai parar de surpreender ou brigar com forças de campeã por sua fatia no mercado, está redondamente enganado!
Agora a pouco a BMW Motorrad anunciou o
"lançamento" (ou o retorno...) de suas versões básicas, tanto da imbatível bigtrail R1200GS como da naked F800R.
Para baixar o preço das mesmas, basicamente se tira um tanto de tecnologia
embarcada destes modelos básicos, que contam somente com sistema de freios
ABS. Moto ideal para quem não gosta de firulas ou para os que acreditam que quanto mais tecnologia, mais coisa há para estragar e deixar o piloto na mão...
Bom mesmo, para falar a verdade nua e crua, é que agora a BMW R1200GS Sport ainda traz as
manoplas aquecidas, o controle de pressão dos pneus
(RDC) e freios ABS mas perde o providencial controle de tração e os diversos modos de pilotagem. Também as suspensões ajustadas eletronicamente - ESA - do pacote Premium desaparecem na versão básica. Além de, claro, as rodas raiadas, que voltam para a versão de liga no modelo básico. Motor, torque, potência, etc., continua tudo igual: boxer de 2 cilindros com potência
de 126 cv e torque de 12,74 kgfm.
Nada que afete a performance da moto, ao menos não na mão de um bom piloto. Claro, particularmente eu até abriria mão do RDC e das manoplas aquecidas (que pouco se usam neste país tropical) em troca do controle de tração, que "salva" muito a vida do piloto. Só quem já sentiu o controle de tração trabalhando de verdade sabe do que estamos falando.
O preço de tabela cai em R$ 9.000,00, ou seja, agora é de R$ 60.900,00 para a versão "Sport" contra R$ 69.900,00
da versão Premium.
Já a naked F800R, moto que tem agradado muito o público feminino e os pilotos de estatura mais baixa e/ou que usam a moto em seu dia-a-dia, apresenta-se com um novo pacote básico, agora chamado de “Ride”. A motinho mantém suas características principais, como o motor bicilíndrico em linha e 91 cv, com torque em 8,76 kgfm, seis
marchas, rodas em alumínio 17 polegadas, freios ABS e piscas em LED. Nesta versão básica também perde o controle de tração.
O preço da versão básica fica R$ 4.000,00 mais em conta: R$ 33.900,00
ao invés dos R$ 37.900,00 da versão Premium.
Por fim, especula-se ainda na nacionalização da S1000RR, que teria seu preço abaixado em aproximadamente 4 a 5 mil reais. Até o momento mero boato; não tivemos nenhuma informação oficial da BMW Motorrad. Para a S1000RR é uma matemática da qual duvidamos muito. A um porque não tem suficiente volume de vendas no Brasil a justificar sua montagem aqui, ao contrário da R1200Gs e F800R. E a dois porque não se tem o que tirar de tecnologia da S1000RR para reduzir o preço da mesma. Qualquer coisa que se tire da moto, simplesmente "estraga" a mesma, colocando-a no lugar comum de outras superesportivas, posto que a S1000RR não pretende jamais ocupar. Ela sempre foi muito além do lugar comum, deixando as outras reles mortais em sua maioria nipônicas para trás.
E você? Já escolheu sua BMW?
Até breve!
Crédito das fotos:
Google images
Aluguel de motos BMW's e Harley Davidsons
Tours pela Route 66, Daytona e outros destinos internacionais
Simule sua locação ou Tour no site ou escrevendo-nos por e-mail para aek@aekmotos.com
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Capacete importado e Selo do INMETRO - Desnecessidade parcial
Esses dias tive a "felicidade" de vencer leilão da Inglaterra e após os devidos trâmites de pagamento, estava a caminho meu exclusivo capacete modelo Buell, assinado por ninguém menos do que Erick Buell! O item iria ficar na estante da empresa, já que foi com uma Buell que comecei a traçar os primeiros planos para a A&K Motorcycle Rentals, hoje uma realidade.
Manda para o Brasil, e aí começa a tortura... Mal chega ao país e o fiscal da aduana acha que o item tem de ter "selinho" e dá conta de que a mercadoria "não possuía INMETRO".
Vira, mexe, um ajuda daqui, outro dali, procuração prá lá, outros documentos que comprovassem tudo que paguei (para não faltar um centavo de imposto), outros 4 meses e mais R$ 1.800,00 reais de taxas e impostos variados, levando o capacete à cifra astronômica do triplo que paguei pelo mesmo, chega tanto o capacete quanto uma certeza: capacete importado no Brasil? Nunca mais!
Não enquanto este não for um país sério, que saiba distinguir um item de coleção de um item de uso (usar um capacete desses seria o mesmo que um "jáspion" andar com um assinado pelo "Doctor" em vez de expô-lo em uma vitrine...). Não enquanto um item de coleção precisar de "INMETRO". Ao menos não enquanto o que se quer é apenas arrecadar mais e mais e mais, custe o que custar.
A verdade, a quem quer sabê-la, é que "selo do INMETRO" tornar-se-á sempre fator secundário, até mesmo porque todos sabem que um capacete de última qualidade que se abre ao meio e que não se entende como pode carregar selo do INMETRO (não vou sequer listar nomes, pois meu leitor sabe muito bem de quais me refiro), não vale NADA em termos de proteção perto de um que carregue o selo DOT, cujas regras são infinitamente mais rígidas que do INMETRO, respeitando o órgão.
No fim e ao cabo, necessidade maior é mudar o país e a mentalidade de todos.
Agora, quando me perguntam se no Brasil há a necessidade de uso de selo do INMETRO em capacete importado, respondo de bate pronto: quer usar um capacete importado? Use fora do Brasil. Não vale a pena pagar - e penar - mais imposto ainda. E o de importação, é uma fortuna.
Afinal, ninguém se importa em quanto vale a sua cabeça.
Sem imagens no post de hoje. Pois não merece.
Marcadores:
Arai,
Buell,
capacete importado,
INMETRO,
selo do INMETRO,
selo DOT,
Shoei
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Daytona Bike Week
Em 2016 vamos a um dos maiores eventos motociclísticos do mundo! O Daytona Bike Week!
Serão 7 dias de Tour, incluindo dois dias em Miami para compras e um final de semana inteiro (3 dias) em Daytona. Não perca esta oportunidade!
Mais detalhes contate-nos pelo email aek@aekmotos.com
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Uma droga? Uma moto? Não... É uma Harley Davidson!
Minha vida com motos "de verdade" começou com uma custom... "Fuleira", digamos, pois se tratava de uma Shadow VTX 600 1999, usada, com sedizentes 4.000km e gravíssimos problemas de motor que só bem mais tarde fui descobrir. Com isso e mais alguns incidentes como pedaleiras avançadas "paralelas" e posicionadas de forma totalmente inapropriada a raspar no chão em curvas mais fechadas, e sem sequer saber como levar (e o que!) bagagem em uma moto, em menos de 6 meses e mais de 12.000km peguei certa aversão às customs, achando que não andavam como deveriam, tinham suspensão muito curta e mais um monte de motivos que inventei para me afastar dessas "drogas pesadas" por longos 12 anos...
Nesse meio tempo passei a "usuário" de outras coisas, e fui de naked's, trail's, big trail's, sport touring, superesportivas, desde as mais baixas às mais altas cilindradas. Umas boas, outras que ficavam devendo algo, umas melhores que as outras para certos casos - como as big trail's, imbatíveis para longas viagens com bons trechos de "off road" - enquanto outras melhores que as umas para outros (subir a serra numa BMW S1000RR ou "esticar" numa longa reta, é sentimento que não tem definição)!
Em 2013 criamos a A&K Motorcycle Rentals, contando apenas com motos BMW's da linha GS, que tenho como as melhores para longas viagens, sobretudo, como falei acima, onde houver grandes trechos de off road a percorrer. Fizemos excelentes viagens com elas, e nossos clientes, somando quilometragens ultrapassaram centenas de milhares de quilômetros à bordo das diversas GS's.
Enquanto isso as customs e em especial as Harley Davidson's...
Bem! Já havia falado delas em outra oportunidade neste blog, mais precisamente a quase 3 anos atrás (clique aqui para ler).
Contrariando meus gostos particulares, nossos clientes começaram a clamar insistentemente pelas Harley Davidson's. Afinal, porque nós só tínhamos BMW's? Porque não colocávamos algumas Harley's no portfólio? E como estamos sempre trabalhando para agradar a nossos clientes...
Entraram já de saída no catálogo de aluguéis as Harley's Sportster IRON 883 e a Fat Boy Special. Confesso que já fui até a loja "contrariado", me "forçando" a subir nas motos mais vendidas que eram justo as que nossos clientes pediam. E aí tudo começou a mudar... Comecei a perceber que teria de "morder a língua". Mas ainda resisti e saí de lá na base do "veja bem...", com os poucos argumentos que me restavam contra as customs. E à noite sonhei... O óbvio, claro: que estava andando numa custom, ou, mais precisamente, uma Fat Boy.
Mais um par de dias e eu estava indo buscar a Iron 883, e dois mais, a Fat Boy Special.
Mais um par de dias, e eu ficava olhando o relógio, para ver quantos minutos faltavam para acabar o expediente e ir rodar em uma das Harley's.
Mais um par de minutos após desligar a moto na garagem, e eu já estava planejando um novo passeio, por mais curto que fosse, para... ... rodar de Harley!!!
Mas em uma coisa prometo que serei inflexível até o fim! Vou continuar dizendo que nem a 883, nem a Fat Boy e nem qualquer uma da marca é uma moto de verdade! E também vou continuar dizendo que são uma grande DROGA!!!
Droga essa que você não vê a hora de pegar para mais uma dose...
E não, não é uma moto de verdade, porque é muito mais do que isso:
É UMA HARLEY DAVIDSON!!!
E você? Vai continuar falando mal das Harley's ou vai arriscar dar uma volta e morder a língua?
Até breve!
Crédito das Fotos:
1 e 3 - A&K Motorcycle Rentals
2 - Beto "Attive"
Para cotação de sua viagem ou passeio com uma Harley Davidson ou BMW GS, escreva-nos diretamente para o e-mail aek@aekmotos.com
segunda-feira, 29 de junho de 2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
BMW S1000RR - Um teste real com esta Superesportiva
Como nossos leitores já sabem, gostamos muito de apresentar nossas impressões reais sobre as motos que no blog comentamos. Uma das motos que sempre tivemos curiosidade em testar era a S1000RR, sempre dentro daquela máxima de fazermos um teste "real", ou seja, feito por quem gosta de moto mas não é nenhum "piloto pro" das mesmas.
Portanto, aqui em nosso "teste real", vamos falar da condução do dia-a-dia, de pequenas (ou grandes) viagens, no comportamento da moto em estrada e em trajeto urbano, seus pontos positivos e, porque não?, negativos. São basicamente nossas impressões da moto, não sendo verdade absoluta. Apenas nosso sentir.
Primeiras impressões:
Pegamos esta moto em um negócio. Não. Desde o começo sabíamos que não seria moto para manter e rodar diariamente, tampouco para empreender longas viagens. Era mais para "matar a vontade" mesmo de ouvir o quatro em linha rugindo, pois uma vez que se anda em uma esportiva, não se larga mais o vício de volta e meia querer ouvir esse tipo de motor roncando.
De cara o visual da moto já impressionou positivamente por duas razões. Uma que extremamente bem conservada, pois estamos falando de uma moto de 2010, e outra pelo reduzido tamanho dela. Neste ponto, fiquei imaginando o Sr. que negociou a mesma comigo, com seus mais de 180 frouxo de altura e 60 anos de idade. Como andar encolhido naquela motoca?
Subi nela e... Cadê as manetes? Foi a primeira coisa que estranhei!
Acostumado com a posição sentado das Big Trails, me vi obrigado a deitar sobre o tanque para encontrar os comandos, o que de princípio já me desgostou um tanto, mais pela questão da falta de hábito do que outra coisa. Era como se eu estivesse a andar pela primeira vez de moto, com o inevitável medo de derrubar a menina que, apesar de baixa, não se mostra nem um tanto leve enquanto seu motor não está a funcionar. Mas essa má impressão só vai até os primeiros metros vencidos. Em verdade, é uma moto que se deve "vestir" para passar a ficar confortável sobre ela, e aí envolve mais um monte de coisas, desde como se posicionar até como pilotá-la, pois é o que vai definir se você vai se adaptar a moto ou não.
Rodando devagar pelas ruas de Joinville (onde fui buscar a mesma), já de pronto percebi que não é moto para se rodar devagar. Em primeira ela parece já ficar nervosa, ronronando como uma fera que aguarda para dar o bote. Quer correr, isso é inegável. E devagar, a posição de pilotagem se mostra MUITO incômoda. A única maneira da coisa melhorar é você encaixando bem as pernas e fazendo um bom exercício de lombar e abdominal, para não deixar seu peso sobre os punhos, o que certamente lhe levaria a uma boa tendinite. Em verdade você não vê a hora de pegar a estrada!
Dá para viajar com essa moto?
Claro. Dá para viajar com qualquer moto! Desde CG até (deusnoslivre pro hora, com a buraqueira de nossas estradas!) Gold Wing. Mas o fato é que talvez as superesportivas de verdade não sejam a melhor opção para tanto, a não ser que você possa realmente andar rápido e ter postos de abastecimento à disposição a cada 100km.
E eu tinha mais de 600km pela frente para vencer...
E eu tinha mais de 600km pela frente para vencer...
Não demorou para eu perceber que ela só começa realmente a ficar confortável lá pelos 7.000 giros... Porém isso, em sexta marcha, é igual a 160 km/h... Muito? Pode parecer, mas acredite quando lhe afirmo categoricamente que numa BMW S1000RR isso não é nada mais do que um passeio no parque. Daí que você já vê não ser essa moto para qualquer um e nem para qualquer estrada.
É entre 150 e 160km/h que o vento começa efetivamente a fazer o efeito de equilibrar o seu corpo, dando a pressão necessária para que você não fique sofrendo com o peso sobre os punhos. Vai nessa tocada tranquilamente até o tanque entrar na reserva, o que não demora mais do que uma hora e uns minutos. Autonomia, neste quesito, se vê que não é o forte desta BMW. Com 17,5 litros, um tanque mal chega para você rodar 200 quilômetros, sendo que ela já vai estar pedindo reserva bem antes, o que de certa forma é um ponto positivo, obrigando você a uma breve parada para uma água e retomar a atenção para os próximos quilômetros.
Até 120km/h ela gasta pouco, sendo capaz de bater na casa dos 20km/litro. Mas fica óbvio nos primeiros minutos que é impossível andar a esta velocidade. A moto simplesmente não permite isso! Ou, trocando em miúdos, procure uma estrada que lhe permita uma tocada mais rápida, ou pense seriamente em ter outra moto na garagem, deixando esta apenas para eventuais passeios.
Comportamento dinâmico:
A melhor definição para a BMW S1000RR é: estúpida! Dentre outros xingamentos quase sexuais... A moto anda e não é pouco. É muito. É demais. Uma leve torcida no acelerador e você nem vê os 100km/h chegarem. Aliás, chegar aos 100km/h é ridículo. Coisa que se faz em 1a. marcha até.Na mesma toada estão os 200km/h. O que em outra moto demora a chegar, nessa é só esticar a 3a. ou 4a. Nem precisa chegar perto da 5a. ou da 6a. para ver a moto ultrapassar essa "antiga" barreira, que passa a ser perigosamente fútil.
Se não conhece a moto, prepare-se para grandes sustos.
Eu mesmo tomei um quando, a quase 200km/h fui ultrapassado por um mais louco do que eu. "Torci o cabo" e a menina simplesmente levantou a roda da frente, saltando para 245km/h, estável como um trem sobre trilhos. Olhei o painel e, surpresa!, eu ainda estava em 4a. marcha, e sobraaaaannnndoooooo motor. Sentei calmamente a roda da frente e fui tirando a mão até voltar aos meus confortáveis 160km/h.
E no geral a moto é assim na estrada. A única exigência que ela faz é que você desvie de buracos e quaisquer outros obstáculos, para no mais, ser plenamente feliz!
Outro ponto de notável aplauso é o "quick shift". Basta você chutar o pedal de câmbio para cima que ela passa à marcha seguinte. Nada de perder tempo para debriar na manete esquerda. Nas atuais, o "quick shift" já virou "shift assistant", funcionando tanto para cima quanto para baixo, tornando quase que desnecessária a manete, a não ser para "emergências" em que se tem de liberar o motor, como ao parar no sinal. Com isso, rodar rápido em uma boa freeway é um agradável passeio!
Mas...
Se em boa estrada ela é ótima, na cidade a história é outra!
A moto se torna no geral um martírio, pois sabidamente não é lugar para se andar rápido como ela exige. Além de não esterçar quase nada, dificultando o zigue-zague necessário por entre os carros, a tranqueira também cobra um alto preço: o motor esquenta! Na mesma proporção talvez que a moto anda: MUITO! Demais... Não se impressione ao ver no painel qualquer coisa em torno de 100, 105ºC. Alguns minutos sobre esse motor diabólico é para se sentir literalmente fritando! E isso que estava com a moto em um dia em que a temperatura do ambiente não ultrapassava os 20ºC. Fiquei imaginando como seria pilotá-la sob um sol escaldante de 35, 40ºC de verão.
Últimas considerações:
BMW S1000RR = ESPETÁCULO! Uma outra boa definição para ela... Tanto estúpida quanto espetacular. Ao contrário de outras motos superesportivas com quase 6 anos de existência, a S1000RR desde sempre é esteticamente perfeita. E isso mostra ser uma verdade pelo simples fato de que não mudou muito em seu look desde que foi posta no mercado. Qualquer coisa que se pense diferente para ela, só tende a ficar pior, pois parece a própria perfeição assim como está, pedindo-se que não mexam muito nas suas características marcantes.
Em verdade, para um observador que não conhece muito desta superesportiva, é difícil diferenciar à primeira vista uma 2010 de uma 2015, a não ser pela cor e detalhes na carenagem característica de cada ano, a exemplo das "barbatanas" que dos três "V's" virado para trás das primeiras em 2012 passaram aos "V's" voltado para frente.
Se você quer uma superesportiva de verdade, pode parar de procurar, pois esta é a sua moto. E não importa nem sequer o ano. São todas irrepreensíveis desde seu lançamento!
Claro, novamente, não é moto para qualquer um. É preciso ser um tanto "piloto" de verdade para extrair um mínimo do que a moto tem de bom. Ou ter sangue frio e se preparar para muitos sustos.
Quanto a minha BMW S1000RR... Estou vendendo.
É definitivamente moto demais para mim!
E você?
Consegue domar essa fera?
Até breve!!!
Crédito das fotos:
1º, 2º e 5º - A&K Motorcycle Rentals
3º e 4º - Google Images
Até 120km/h ela gasta pouco, sendo capaz de bater na casa dos 20km/litro. Mas fica óbvio nos primeiros minutos que é impossível andar a esta velocidade. A moto simplesmente não permite isso! Ou, trocando em miúdos, procure uma estrada que lhe permita uma tocada mais rápida, ou pense seriamente em ter outra moto na garagem, deixando esta apenas para eventuais passeios.
Comportamento dinâmico:
A melhor definição para a BMW S1000RR é: estúpida! Dentre outros xingamentos quase sexuais... A moto anda e não é pouco. É muito. É demais. Uma leve torcida no acelerador e você nem vê os 100km/h chegarem. Aliás, chegar aos 100km/h é ridículo. Coisa que se faz em 1a. marcha até.Na mesma toada estão os 200km/h. O que em outra moto demora a chegar, nessa é só esticar a 3a. ou 4a. Nem precisa chegar perto da 5a. ou da 6a. para ver a moto ultrapassar essa "antiga" barreira, que passa a ser perigosamente fútil.
Se não conhece a moto, prepare-se para grandes sustos.
Eu mesmo tomei um quando, a quase 200km/h fui ultrapassado por um mais louco do que eu. "Torci o cabo" e a menina simplesmente levantou a roda da frente, saltando para 245km/h, estável como um trem sobre trilhos. Olhei o painel e, surpresa!, eu ainda estava em 4a. marcha, e sobraaaaannnndoooooo motor. Sentei calmamente a roda da frente e fui tirando a mão até voltar aos meus confortáveis 160km/h.
E no geral a moto é assim na estrada. A única exigência que ela faz é que você desvie de buracos e quaisquer outros obstáculos, para no mais, ser plenamente feliz!
Outro ponto de notável aplauso é o "quick shift". Basta você chutar o pedal de câmbio para cima que ela passa à marcha seguinte. Nada de perder tempo para debriar na manete esquerda. Nas atuais, o "quick shift" já virou "shift assistant", funcionando tanto para cima quanto para baixo, tornando quase que desnecessária a manete, a não ser para "emergências" em que se tem de liberar o motor, como ao parar no sinal. Com isso, rodar rápido em uma boa freeway é um agradável passeio!
Mas...
Se em boa estrada ela é ótima, na cidade a história é outra!
A moto se torna no geral um martírio, pois sabidamente não é lugar para se andar rápido como ela exige. Além de não esterçar quase nada, dificultando o zigue-zague necessário por entre os carros, a tranqueira também cobra um alto preço: o motor esquenta! Na mesma proporção talvez que a moto anda: MUITO! Demais... Não se impressione ao ver no painel qualquer coisa em torno de 100, 105ºC. Alguns minutos sobre esse motor diabólico é para se sentir literalmente fritando! E isso que estava com a moto em um dia em que a temperatura do ambiente não ultrapassava os 20ºC. Fiquei imaginando como seria pilotá-la sob um sol escaldante de 35, 40ºC de verão.
Últimas considerações:
BMW S1000RR = ESPETÁCULO! Uma outra boa definição para ela... Tanto estúpida quanto espetacular. Ao contrário de outras motos superesportivas com quase 6 anos de existência, a S1000RR desde sempre é esteticamente perfeita. E isso mostra ser uma verdade pelo simples fato de que não mudou muito em seu look desde que foi posta no mercado. Qualquer coisa que se pense diferente para ela, só tende a ficar pior, pois parece a própria perfeição assim como está, pedindo-se que não mexam muito nas suas características marcantes.
Em verdade, para um observador que não conhece muito desta superesportiva, é difícil diferenciar à primeira vista uma 2010 de uma 2015, a não ser pela cor e detalhes na carenagem característica de cada ano, a exemplo das "barbatanas" que dos três "V's" virado para trás das primeiras em 2012 passaram aos "V's" voltado para frente.
Se você quer uma superesportiva de verdade, pode parar de procurar, pois esta é a sua moto. E não importa nem sequer o ano. São todas irrepreensíveis desde seu lançamento!
Claro, novamente, não é moto para qualquer um. É preciso ser um tanto "piloto" de verdade para extrair um mínimo do que a moto tem de bom. Ou ter sangue frio e se preparar para muitos sustos.
Quanto a minha BMW S1000RR... Estou vendendo.
É definitivamente moto demais para mim!
E você?
Consegue domar essa fera?
Até breve!!!
Crédito das fotos:
1º, 2º e 5º - A&K Motorcycle Rentals
3º e 4º - Google Images
Aluguel de motos BMW GS no Brasil e Tours pelo Mercosul, Portugal e Estados Unidos.
Para maiores informações consulte-nos pelo e-mail aek@aekmotos.com
sexta-feira, 29 de maio de 2015
terça-feira, 12 de maio de 2015
BMW S1000XR, um espetáculo de moto!
A BMW Motorrad, que não é boba nem nada e sabe medir bem quais de suas motos são sucesso de vendas, observou que a sua superesportiva sempre teve ótima saída, apesar do valor elevado, além da maioria das existentes no mercado de mesma categoria.
Desde 2010 que a S1000RR e após sua naked S1000R, vende bem, pelo que a BMW Motorrad deve ter ficado com a pulga atrás da orelha pensando no que mais poderia fazer com o motor elástico de sua superbike.
Nessa linha, viu a aposta da Ducati na Multistrada (sendo que muitos "ducateiros" levantam da poltrona para gritar que a XR é uma cópia descarada da Multistrada) e de outras (como a KTM, que alguns dizem ser concorrente da BMW Motorrad) em motos que são verdadeiras "fun bikes", ou um misto de big trail com superesportiva.
Em agosto do ano passado, aqui no nosso blog, já falávamos desta moto, à época com nome ainda indefinido. CLIQUE AQUI
Considerada como uma "crossover", como já falamos há quase um ano, carrega como seu coração o mesmo motor de quatro cilindros que sua superesportiva, de 999 cm³, DOHC, com potência de 160 cavalos a 11.000
rpm e torque de 11,2 kgfm a 9.250 rpm, montado em um quadro de alumínio.
Segundo a BMW a moto tem ao mesmo tempo uma proposta esportiva e aventureira, com o que há de "top" em termos de tecnologia e segurança ativa.
Segundo a BMW a moto tem ao mesmo tempo uma proposta esportiva e aventureira, com o que há de "top" em termos de tecnologia e segurança ativa.
Dispõe ainda dos modos de pilotagem (Rain e Road), controle de
estabilidade Automatic Stability Control (ASC), Controle de tração Dynamic
Traction Control (DTC) e sistema de freios ABS de última geração, havendo ainda a opção de ESA (Eletronic Suspension Adjustment), velha conhecida da R1200GS Adventure, sistema este que, quem já utilizou, sabe que vale cada centavo.
Confortável como uma GT (Grand Turismo) e ao mesmo tempo com o
desempenho de uma moto esportiva, vai bem mesmo dentro da cidade. Enfim, espetacular!
O valor desta máquina?
Até o momento não foi divulgado e, naturalmente, nem se virá ou não para o Brasil (o que segundo rumores, já se confirmou, pois aqui é um mercado excelente para este tipo de moto, levando em consideração nossas estradas esburacadas...), mas provavelmente vá ficar entre o valor da S1000RR e da S1000R, lá pela casa dos R$ 70.000,00 portanto.
Caro? Barato?
Mas que é um espetáculo de moto, isso não se discute mais!
Até breve!
Aluguel de motos BMW GS e Tours pelo Mercosul, Portugal e Estados Unidos.
Para maiores informações consulte-nos pelo e-mail aek@aekmotos.com
terça-feira, 5 de maio de 2015
Uma moto BMW de 300cc - Jogada de Mestre ou Tiro no Pé?
Para quem está por dentro do mundo das motos, já não é mais novidade: a BMW Motorrad irá lançar em breve no mercado uma moto de 300cc, contrariando todo um histórico anterior, onde sempre primou por motos de alta cilindrada, não tendo nada com menos de 650cc, como a G650GS.
Em princípio, só o que se tem notícias até o momento é da parceria firmada pela BMW com a marca indiana TVS, esta um tanto desconhecida - se não por completo - de nós brasileiros.
Fato inegável é que a BMW Motorrad ingressa agora na categoria de motos abaixo de 500 cilindradas, o que é visto de saída com maus olhos por muitos adoradores da marca, acostumados com motos "Premium" altamente valorizadas, já que a marca sempre foi sinônimo de status e, portanto, de motos bastante caras. Não faltam nem os mais radicais que digam que vão abandonar a marca por conta desta decisão.
Claro, que o fato de estar sendo lançada inicialmente com e na parceria indiana, não quer dizer - muito pelo contrário - que não virá, ou que virá, para o mercado brasileiro, sempre ávido por novidades, sobretudo no que tange ao nichos de motos de baixa cilindrada, onde até o momento a Honda reina absoluta, com pouca expressividade da Yamaha e praticamente nenhuma por parte das outras marcas que teimam em oferecer motos concorrentes.
Claro, que o fato de ser uma moto de apenas 300 cilindradas pode ser um "tiro no pé" para a BMW, que sempre primou por produtos e pelo segmento premium, com, naturalmente, clientes exigentes que tem capital suficiente para pagarem por exclusividade.
Claro, que o fato de estarmos vivendo numa crise global em termos de economia, faz com que as empresas que queiram sobreviver tenham de ser "criativas", ainda que essa criatividade possa ser um tanto temerária se não dosada convenientemente, sendo então a continuidade da firma em tempos tão difíceis verdadeira jogada de mestre, digna dos melhores enxadristas, onde todos os movimentos devem ser friamente pensados e estudados, sob pena de xeque-mate.
Claro, que olhando só pelo lado do consumidor, em tese concorrência é concorrência!
Mas depende sempre - e isso alguns não enxergam - de que lado você está ou que lado quer ficar, se quer seguir em frente ou dar as costas aos acontecimentos reais que aí estão e são inegáveis...
É bom? É ruim?
Talvez só o futuro dirá. Porque o presente...
Até breve!
Aluguel de motos BMW GS e Tours pelo Mercosul, Portugal e Estados Unidos.
Para maiores informações consulte-nos pelo e-mail aek@aekmotos.com
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Mais um recall da BMW Motorrad - veja se sua moto está na lista
Faz quase um ano que escrevemos sobre os inúmeros recalls da BMW Motorrad. PARA VER, CLIQUE AQUI!
Agora, a BMW Motorrad aparece com mais um recall, envolvendo não centenas, mas milhares de motos, ou seja, uma grande maioria das dotadas de eixo cardã! Coloque então nesta lista os modelos K1200GT, R e S; K1300GT, R e S; R 1200 GS e Adventure; R1200RT, fabricados entre novembro de 2003 a abril de 2011.
E tudo porque o aperto excessivo - fora do torque recomendado - nos parafusos da roda traseira "podem" ocasionar fissuras e o rompimento da flange.
Veja bem...
A BMW Motorrad está gastando MILHÕES porque o aperto demasiado, que, sejamos sinceros, pode inclusive não ter sido feito por uma concessionária BMW (afinal, quem é que troca pneu em concessionária???) pode ocasionar fissuras no flange da roda traseira?
Mas peraí!!!
É ÓBVIO que um aperto excessivo em qualquer parafuso que seja pode espaná-lo e rompê-lo, bem como danificar o componente que o mesmo prende ou sobre o qual ele está preso!
Então porque a BMW assume o risco de um serviço e/ou dano que, quiçá, nem tenha sido ocasionada por ela?
Todos surpresos...
Eu não. O nome disso é RESPEITO!
Algo que se houvesse por grande parte dos fornecedores de serviço e, sobre e acima de tudo pela própria população, seria a salvação desta nossa nação! Mais do que na hora.
Por essas e outras que eu sempre prefiro uma moto BMW!
E você? Vai na TOP ou na outra?
Até breve!!!
CLIQUE AQUI PARA ACESSAR OS CHASSIS CHAMADOS AO RECALL
Aluguel de motocicletas. Visite nosso site e consulte valores ou faça
seu orçamento para o período que pretende viajar diretamente pelo
e-mail
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Uma K1600GTL, R1200GS Adventure ou uma S1000RR para você chamar de sua!
Quem não gostaria de pilotar uma BMW K1600GTL ou uma S1000RR? Quem não gostaria de tirar férias com uma R1200GS Adventure? Melhor que isso ainda! Quem não gostaria de dizer que é o dono de uma BMW K1600GTL, uma BMW R1200GS Adventure, uma BMW S1000RR e de quebra uma BMW R Nine T, todas novas?
Devaneio? Coisa só para milionários?
Até ontem era...
Agora virou realidade e você também pode chamar uma destas motos - ou todas elas - de sua, por um valor extremamente acessível, muito, mas muitooooo longe do quase meio milhão que você teria de gastar para ter todas estas motos à sua disposição.
Acredito que 95% do meu tempo fico pensando em motos, e sobretudo em como melhorar os serviços da A&K Motorcycle Rentals, levando cada vez mais facilidades e cada vez um maior leque de motos a nossos clientes. Quando criamos a empresa, a idéia era que as motos BMW fossem acessíveis a um número cada vez maior de pilotos, e não apenas a privilegiados que podem gastar algumas centenas de milhares de reais com máquinas que custam o preço de um pequeno imóvel.
Nesta linha de raciocínio, imaginamos e criamos o programa A&K Select, que é a propriedade compartilhada de motos top de linha da BMW Motorrad, num conceito que faz um misto com a forma pela qual altos executivos e empresários de sucesso utilizam aeronaves, embarcações, carros superesportivos e imóveis, com uma pitada de locação. Pegamos o que de melhor poderia haver de benefícios ao cliente de cada contrato que analisamos, cada tipo de negociação, e criamos algo que podemos dizer sem sombra de errar ser totalmente inovador e sem precedentes no Brasil quando se trata de motos. O cliente/sócio/proprietário vira ao mesmo tempo dono de uma moto e de uma locadora de motos BMW de alta gama, pois pode inclusive, querendo, negociar sua participação/cotas/diárias a terceiros, como se fosse uma locadora de motos, sem ter de arcar com todas burocracias de uma empresa do tipo.
Todas as motos dentro do programa beiram as cifras de cem mil reais, com seguros que normalmente extrapolam ou chegam próximas da casa dos dez mil reais, motos caríssimas portanto para serem mantidas sozinhas. E ainda mais caras ficam se sua utilização se limitar a pouco mais de algumas parcas semanas de férias, quando não alguns dias apenas.
Mas através do programa A&K Select, o cliente pode escolher o período que quer rodar, qual moto quer utilizar e até mesmo o quanto vai pagar por isto, em planos que vão desde 3,5% do valor da moto e suas taxas, até 12% para períodos mais longos e vantagens maiores.
O lado ruim disso tudo?
Os grupos são limitados a um número de pessoas, nenhum podendo ultrapassar de 100% o valor do veículo e suas taxas...
De resto, pode se dizer que é realização no mínimo multiplicada, assim como nossa alegria e dos futuros clientes!!!
Enfim...
Como se vê, tudo tem jeito nessa vida, até mesmo em épocas de crise.
As oportunidades surgem sempre para você.
Basta segurá-las ou deixar escapar por entre os dedos, vendo seu amigo em uma BMW K1600GTL ou R1200GS Adventure passar imponente ao largo.
Eu, particularmente, preferia que você esteja andando nela!
E você?
Vai andar de K1600GTL ou S1000RR?
Até breve!
Para maiores informações sobre nossos planos, motos disponíveis, valores, condições e demais detalhes, solicite nosso prospecto consultando-nos pelo e-mail aek@aekmotos.com
Assinar:
Postagens (Atom)