Certa feita um conhecido meu, de forma um tanto agressiva e indignada, meio que querendo me dar "lição de moral", me disse: "Você não pode viver só em torno das motos! A vida é muito mais do que motos!!!".
Eu juro que não entendi!!! Mas não entendi nada meeesmoooooo! E eu perguntei-lhe algo? Pedi "tratamento" para minha "doença"? Tem gente que é assim, muito metida a doutor quando da vida - ou das motos - não entende um ovo, até porque a única pessoa capaz de entender a sua vida é aquele cara que você vê no espelho todos os dias. É óbvio que a vida não é só motos! Tem a família, as motos, os amigos, as motos, a grana, as motos, nossa casa, as motos, o trabalho, as motos, enfim, o dia-a-dia e... as motos, claro!!!
Tá bom...
Mas o papo é o fim do mundo, ainda. Papo chato... Enfim, já que o mundo não acabou - e pelo jeito não vai ser o fim tão cedo - uma boa idéia seria rodar mais de moto, não acham? Porque ninguém nos garante que em outro plano de existência haverão esses maravilhosos veículos de duas rodas. Veja que o próprio calendário Maia, que na verdade nada mais faz do que anunciar o início de uma nova era (e sempre tem os que enxergam o copo meio vazio, pessimistas de plantão), é uma roda. E nessa roda, naquelas figurinhas esquisitas, eu juro que bem lá pelo meio eu vi um cara doidão, de língua de fora, com as mãos segurando o "seca suvaco" de uma Harley Davidson. Longe de mim discutir a escolha maística pelo tipo de moto - e aí alguma relação com o fim... - mas que tem moto ali, ah, isso tem. Vão dizer que vocês não viram isso também nesse negócio?
Ou será que sou eu que ando vendo em tudo motos?
Pelo sim, pelo não, decidi que em 2013 vou andar mais de moto. A vida não espera, é fato. A gente espera até ter uma moto melhor, até comprar uma BMW, até o filho crescer, até que sobre um pouco de grana, até que a obra fique pornta, até que o trabalho fique mais tranquilo, até que...
E, quando você vê, puft! Acabou. Já era.
Por esses dias de fim do mundo, meu "véio" quase "se foi". Quase foi "puft". Antes de hoje. Ainda está lá, no hospital., recuperando-se do "quase". Saiu ontem à noite da CTI (acho que não seria mesmo um bom lugar para se estar no dia do fim do mundo!!!). Se as coisas não tivessem dado certo, se o "Santo" dele não fosse forte (e ele teimoso como uma mula, até prá ficar ruim, graças à Deus...), para ele, seria, portanto, o fim do mundo.
Então, finalmente, depois de longos 39 anos, percebi: o fim do mundo pode nos chegar à qualquer momento, sem qualquer aviso prévio.
Basta a gente saber o que fazer - e como bem viver - nesse nosso meio tempo por aqui.
Lembrando que de bom tem a família, fazer amor com a esposa, brincar de cavalinho com o filho, os amigos, um monte de outras coisas e claro, as motos.
E as motos são efetivamente um problema! Tem a vida E as motos.
Problemáticas simplesmente porque todo resto dever ter. Mas ninguém garante que em outro plano de existência haverão motos.
Então, pelo sim, pelo não... Vamos andar de moto!
Até breve!!!
Crédito das fotos:
1 e 3 - A&K Motos
2 - google images
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